sábado, 2 de abril de 2011

O Círculo de Giz - parte I

fotografia tirada no dia 6 de Março de 2011


O dia estava a começar e um bonito nevoeiro cobria Brexnia, uma cidade completamente á parte das outras. Era delimitada por uma linha , uma linha de giz branco que nunca se apagava. Dizia-se que em tempos um homem chamado Vadim, um professor de História, se tinha isolado ali por amar tanto uma mulher e não poder ficar com ela . Começou por construir uma pequena casa para se abrigar e quando a dor falava mais alto , percorria longos caminhos a pé, riscando o chão com restos de giz que trazia no bolso da camisa. Quando deu por si tinha desenhado em longos quilómetros um círculo perfeito, foi aí que inconscientemente fez um pacto de sangue para que aquela linha nunca se apagasse. Começou a dar em maluco e ia ás cidades raptar os melhores professores para a sua. A cidade foi crescendo e Vadim criou uma lei que tinha mais força que outras que existiam " Era proibido as pessoas sentirem sentimentos entre elas. Se alguém desrespeitasse esta lei , era preso e levado para dar de comer a monstros " . Foi com esta ideia que as crianças desde pequenas na escola eram ensinadas e quando chegavam a adultas eram-lhes escolhido um par para dar continuidade á população da cidade. Estava um tempo ameno, todos os relógios da cidade tinham a mesma hora e faltava menos de dois segundos para serem 9h00 ,tudo estava sereno. A sirene começou a tocar para a cidade inteira , era hora de ir para o trabalho ou para a escola. Todas as crianças e adolescentes usavam umas vans , umas meias que eram puxadas para cima ,usavam calções e um pólo , consoante o tempo que tivesse, já as raparigas , não usavam calções , mas sim umas saias que iam até pouco mais abaixo do joelho. ( as cores podiam variar) e só usavam este tipo de farda quando iam para a escola . As mulheres usavam penteados enormes e cheios de pormenor, vestiam roupas simples e casuais, os homens usavam uma poupa com gel puxada para trás e também roupa simples e casual. Em poucos minutos as ruas da cidade ficaram cheias de gente.

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