quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Fotografia tirada no dia 23 de Março de 2012
Gosto de sentir a chuva a bater-me na cara quando a minha fúria está ao de cima.
Como se fossem lágrimas, aquelas que eu quero derramar quando ninguém estiver presente.
A minha mente enche-se de conclusões, conclusões precipitadas.
E é por esta altura que me apetece esmurrar as paredes, porque elas levam e calam, dão-me razão.
Fico acelerado e lá vem eles, todos eles, ao mesmo tempo, peito acima. Deixo de pensar e torno-me numa barata tonta.
De trás para a frente, de frente para trás.
A teia volta a estar apenas presa por meia dúzia de fios.
Isto nunca vai dar certo. Aquilo que nos une, talvez não nos una.
Chega a uma altura que as palavras são apenas palavras, os momentos são apenas momentos e o sítio é sempre o mesmo.
Levas de mim o melhor, toda esta luz que nos torna num só.
A história repete-se neste círculo perfeito mas irritante.
A luz quase se funde.
Não há nenhuma sombra da lua que me siga, apenas uma estrada vazia e silenciosa que eu percorro.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

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